Nota do  Ministério Público do Trabalho no Estado do Tocantins recomenda às empresas e empregadores adoção de  providências para enfrentamento das emergências climáticas e os consequentes riscos ocupacionais.

Nas condições climáticas extremas as atividades laborais devem ser suspensas para evitar a exposição de trabalhadores e trabalhadoras a risco grave e iminente à saúde e à vida

A procuradora Luísa Nunes de Castro Anabuki, representante regional da Coordenadoria de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho e da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora no Estado do Tocantins, e a procuradora Cirlene Luiza Zimmermann, coordenadora Nacional da Coordenadoria de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho e da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, apontam a necessidade de revisão nos  programas de saúde e segurança do trabalho para considerar os efeitos das mudanças climáticas e as consequências de desastres e emergências ambientais como riscos ocupacionais, estabelecendo medidas de controle e prevenção, incluindo a capacitação das trabalhadoras e dos trabalhadores.

Os planos de emergência, também, devem ser atualizados para incluir o  enfrentamento dos impactos de catástrofes climáticas no ambiente de trabalho, com simulações periódicas para garantir que todas as trabalhadoras e trabalhadores estejam preparadas para responder adequadamente a diferentes tipos de desastres e emergências, em especial incêndios.

O não cumprimento da Nota Recomendatória ensejará a adoção das medidas administrativas e judiciais cabíveis pelo Ministério Público do Trabalho.

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